19 julho 2007

E porque todos os pés merecem ser bem tratados ...


Aqui fica a divulgação do
II Congresso Nacional da Associação Portuguesa de Podologia


As mulheres preocupam-se mais do que os homens, mas em geral os portugueses têm pouco cuidado com os pés, diz um estudo baseado num rastreio nacional

Parte dos problemas começa nos sapatos. Devem ter um tamanho adequado e os saltos não devem ser muito altos a O primeiro estudo para saber como é a saúde dos pés dos portugueses concluiu que os problemas mais frequentes são as infecções por fungos, os calos e as calosidades. Vai ser apresentado no II Congresso Nacional de Podologia, amanhã e no sábado, na Póvoa do Varzim.

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Outra coisa que o estudo concluiu foi que as mulheres se preocupam mais com os pés do que os homens, pelo menos tendo em conta quem decidiu participar no rastreio: elas constituíram 73 por cento da amostra, eles os restantes 27 por cento. Uma explicação para tal facto pode estar na época do ano: "O Verão é a altura em que os portugueses se lembram da saúde dos pés. Por uma questão de estética, as mulheres têm uma maior preocupação com os pés, porque usam mais regularmente sapatos abertos", diz Manuel Portela, docente no Instituto Politécnico de Saúde do Norte, em Paredes e Vila Nova de Famalicão. "Os portugueses têm pouco cuidado com os pés e este estudo demonstra isso. Não têm noção de que uma unha com alteração da textura e da cor, mesmo que não provoque dor, é uma unha com uma patologia", acrescenta o podologista. "Também não sabem a quem recorrer: se ao clínico geral, se ao dermatologista... Não são problemas de estética do pé, são mesmo patologias e deviam ser tratadas pelo podologista."

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Uma parte dos problemas começa nos sapatos. "Os portugueses preocupam-se mais com a estética do calçado do que com o conforto. Mas o calçado é uma fonte importante de patologias dos pés, nomeadamente as calosidades. Devemos escolher sapatos adequados ao pé, em comprimento e largura." Os saltos ideais, esses, devem ter três a quatro centímetros para elas e um a dois para eles.

Fonte: www.publico.clix.pt

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