Não escondo de ninguém: considero-me uma pessoa bafejada pela Fortuna, essa deusa dos antepassados romanos que bem diz a sorte e a esperança. Como o post não é sobre mim, nem me vou alongar em valores de associação dessa boa sorte e de trabalho, de formiguinha que se deita às preguiças de vez em quando para retemperar forças.
Comecei assim para envolver as idas à já minha Luanda, espaço de construções, de amizades, de imbondeiros fincados na terra vermelha, de um lar que me deram. Na minha última estada - há tempo suficiente para que o calor e a doçura ainda persistam - conheci o senhor que está na foto. Chama-se Abel Chivukuvuku e simpaticamente acedeu conversar comigo. Li hoje que ele poderá considerar candidatar-se à Presidência da República, em eleições a agendar. Prometi ao meu mais-velho que não faria comentários políticos sobre Angola. Mas foi esse meu mais-velho que me deu a possibilidade de conhecer um Abel com quem partilhei uma agradável conversa em torno de assuntos tão diversos como os que cabem em algumas horas. Foi mais uma percentagem (qualitativa, claro!) para me considerar uma afortunada.
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