No Diário Económico de hoje lê-se esta frase de João Paulo Guerra:
"Portugal, país do primeiro mundo rico, tem hoje dois milhões de habitantes que necessitam de ajuda alimentar. Com a persistência da política anti-social, mitigada por esmolas, daqui por uns anos terá três milhões."
Assustador. Ainda para mais porque tenho sérias dúvidas se Portugal será um país do "primeiro mundo rico". O que torna a previsão ainda mais preocupante.
2 comentários:
mesmo que as tendências possam apontar para um cenário pessimista, parece-me que enquanto apregoarmos uma clara divisão entre prosperos (os independentes) e coitadinhos (os dependentes) e não caminharmos para uma responsabilização séria de ambos, esta divisão fará sempre sentido para se justificarem os desvios, as assimetrias, as diferenças!
falta encontrar o equilíbrio entre as capacidades e as fragilidades de uns e de outros e decerto não será uma equação matemática que nos trará a resolução do problema. Partirá antes de cada um e de todos ter vontade de se assumir como parte de um todo, que nem é assim tão grande e terminará um dia.
Concordo. Mas também acredito que vão (vamos?) prolongar os ciclos de dependência de acordo com os interesses grandes... Cada um de nós tem a sua parte de participação e o problema reside quando colide com máquinas mais pesadas do que nós.
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