Dinamarca continua a ser o país mais feliz do mundo e Portugal está nos 10 menos
in Público 02.07.2008
in Público 02.07.2008
"A Dinamarca é o país mais feliz do mundo. A conclusão foi apresentada pelo Instituto de Pesquisa Social da Universidade do Michigan que, desde 1981, estuda os níveis de felicidade em 52 países do mundo, noticiou ontem a agência Reuters.Com a sua igualdade social e atmosfera democrática pacífica, a Dinamarca lidera os gráficos de felicidade mundial, contrastando com a China, onde a felicidade tem decrescido, e com o Zimbabwe, palco de um grave conflito político que lhe granjeou a última posição. "Suspeito que existe uma forte ligação entre paz e felicidade", afirma Ronald Inglehart, cientista político que orientou o estudo. "A Dinamarca, não sendo o país mais rico do mundo, é um país próspero", acrescenta. E vê-la em primeiro lugar foi uma "descoberta surpreendente". O estudo baseou-se em duas perguntas sobre a satisfação das pessoas com a sua vida, tendo abrangido cerca de 350 mil pessoas.Na lista, os EUA encontram-se em 16.º lugar (relativamente longínquo do vizinho Canadá, no 9.º lugar), enquanto Portugal ocupa a 47.ª posição no ranking do total de 52. Os países mais felizes, como a Islândia, a Suíça e a Áustria, são apontados por Inglehart como os exemplos da excelência de normas de tolerância social e de sistemas políticos democráticos. Já os países ex-comunistas mostram baixos níveis de felicidade, embora muitos tenham vindo a melhorar o bem-estar geral das suas populações.No geral, o mundo tem ficado mais e mais feliz ao longo dos anos. "Os acontecimentos dos últimos 25 anos trouxeram uma crescente sensação de liberdade que contribui mais para o aumento da felicidade do que o desenvolvimento económico, embora esses índices variem consoante os níveis económicos das sociedades", explica Inglehart. Nos países mais ricos, a variável mais importante é o livre-arbítrio. Nas economias médias são a solidariedade e o patriotismo que condicionam a felicidade das pessoas. "Em última instância", remata, "a determinante mais importante é a possibilidade de livre escolha de cada um na orientação das suas vidas"."
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