Jogos Olímpicos de Pequim. Ainda não tivemos motivos para grandes sorrisos e celebrações, mas pode ser que a magia dos pés de Francis, Naide e, naturalmente, Nelson nos tragam o que necessitamos.
Vi com uma atenção desfocada a cerimónia de abertura (ao mesmo tempo que lia um livro sobre as intermináveis questões do Estado em África) e dela retenho:
- o espectáculo, palavra/concretização em todas as suas dimensões;
- o sorriso do Nelson, apesar do ridículo boné;
- a dimensão numérica de selecções como as dos EUA, China ou Rússia;
- a ausência de atletas femininas nas selecções do Qatar e da Arábia Saudita (e, creio, das Antilhas Holandesas).
Fica só esta nota, um lugar-comum da celebração das Olimpíadas dos tempos modernos.
3 comentários:
thats amazing story.
e o Tibete...
Uma visão muito simples... Estados numerosos com numerosas representações (e associadas a países comunistas, onde a cultura física é obrigatória - e não venham com a estória que os USA e tal, é apenas contra-poder); estados de orientação islamita sem mulheres (que se passeiam na Suiça, nas maiores griffes, a gastarem fortunas em roupas e jóis que ostentam quando...lhes cai o véu); e o Estado em África funciona à bolina das orientações pós-colonialistas... e por fim, faltam os pés feios, como ela, da nossa triatleta Vanessa (como foste nessa de lhe chamar Vanessa?) Fernandes, mas uns pés que nos orgulham e nos quais depositamos esperança.
Boas leituras e "altius, citius, fortius" - apesar do espírito de Coubertin há muito se ter desvanecido...
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